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Brasil pode atingir produção recorde de petróleo e gás natural competitivo e com menores emissões até 2035, aponta estudo do MME e da EPE

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Foto: Reprodução | 

O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgaram o Caderno de Produção de Petróleo e Gás Natural do Plano Decenal de Expansão de Energia 2035 (PDE 2035). O estudo aponta que o Brasil poderá alcançar novos patamares na produção de petróleo e gás natural, com aumento da competitividade e redução das emissões específicas, estimadas em cerca de 14 quilogramas de CO₂ equivalente por barril de óleo equivalente.


As projeções indicam que a produção nacional de petróleo poderá atingir 4,9 milhões de barris por dia em 2035, com pico de 5,1 milhões em 2032, representando crescimento de 44% em relação a 2024. O pré-sal deve responder por aproximadamente 76% da produção nacional ao final do período. Entre os projetos estratégicos, destaca-se o campo de Búzios, que terá seis novas unidades de produção até 2030, podendo alcançar 1,7 milhão de barris por dia naquele ano e 1,1 milhão em 2035.

No caso do gás natural, a produção bruta está projetada para 299 milhões de metros cúbicos por dia em 2035, com pico de 309 milhões em 2033, um aumento de 95% em relação a 2024. A produção líquida, após descontos de consumo próprio e perdas, deverá alcançar 127 milhões de metros cúbicos por dia em 2035, crescimento de 154% no período. O pré-sal deve representar cerca de 80% da produção bruta e 61% da líquida.

O estudo também prevê que recursos ainda não descobertos poderão começar a produzir a partir de 2030, representando cerca de 7% da produção nacional em 2035. A produção onshore, embora menor no total, deve apresentar trajetória de recuperação, alcançando 296 mil barris de óleo equivalente por dia em 2035, com pico de 332 mil em 2034. A participação de produtores independentes poderá superar 60% da produção em terra, impulsionada por políticas públicas como redução de royalties, prorrogação de contratos de concessão e desinvestimentos da Petrobras.

Segundo o MME, os resultados reforçam a capacidade do Brasil de ampliar sua produção de petróleo e gás natural com segurança, competitividade e responsabilidade ambiental, consolidando sua relevância energética global e promovendo desenvolvimento econômico sustentável.

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